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Conferência Internacional Consolidação do Estado de Direito nos Palop e em Timor-Leste:
O Paced Como Fator de Mudança
Na Governação, Capacitação e Cooperação
16 de novembro de 2021
Luanda - Angola
A conferência
O PACED, Projeto de Apoio à Consolidação do Estado do Direito nos PALOP(Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) e em Timor-Leste, financiado pela União Europeia e cofinanciado e gerido pelo Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., tendo por parceiros os países africanos de língua portuguesa e Timor-Leste, foi concebido como instrumento desse princípio fundamental de governação democrática dos respetivos Estados que é justamente o Estado de Direito.
As ferramentas utilizadas neste projeto de cooperação para o desenvolvimento concentraram-se, tal como projetado, na prevenção e no combate a alguns dos fenómenos mais corrosivos da vivência em democracia (corrupção, criminalidade organizada e lavagem de dinheiro), com vista a garantir a efetividade dos seus mecanismos de governação e de regulação.
A rodear todos estes sistemas foi tido em conta, da mesma forma, o ambiente político, social e económico, onde se repercutem as preocupações de reflexão com a cidadania e o seu espaço público de efetividade.
Comissário para a Justiça, Didier Reynders (mensagem gravada)
Embaixadora da União Europeia em Angola
Ministra da Justiça de Portugal (mensagem gravada)
Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Portugal (mensagem gravada)
Embaixador de Portugal em Angola
Vice-Governador do Banco Nacional de Angola
Procurador-Geral da República de Angola
Presidente do Tribunal Supremo
Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos
Ministro de Estado Chefe da Casa Civil do Presidente da República
Conferência inaugural
Boa governação, democracia e desenvolvimento
Carlos Feijó
1.º Painel
Governação: (i) melhoria do quadro legal e de governação
(Apresentações em torno da harmonização legislativa e dos seminários e conferências)
Moderador: Carvalho Neto (Angola)
João Pedro Campos, Coordenação do PACED
Pedro Caeiro (Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra) - online
Kiandara do Nascimento, Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola
Ministra da Justiça de Cabo Verde, Joana Amado (online)
Vice-Ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Filimão Suaze
Comentador/Síntese: Manuel Bambi - Procurador-Geral Adjunto da República de Angola
2.º Painel
Formação: (ii) fortalecimento das capacidades institucionais e humanas
(Apresentações em torno da formação de formadores e das formações nacionais, dos seminários formativos e dos manuais de formação)
Moderador: Artur Ngunza, Angola
Nuno Coelho, Consultor Científico (PACED)
João da Silva Miguel, Diretor do Centro de Estudos Judiciários (Portugal)
Carlos Farinha, Diretor Nacional Adjunto da Polícia Judiciária (Portugal)
Elisa Samuel, Diretora do CFJJ, (Moçambique)
Antonino Gonçalves, Diretor do CFJJ (Timor-Leste) - online
Domingos Correia, Diretor-Nacional Adjunto da Polícia Judiciária (Guiné-Bissau)
Comentador/Síntese: Carlos Mondlane, Presidente da UIJLP
3.º Painel
Cooperação: (iii) reforço da cooperação e da colaboração institucional a nível nacional e internacional
(Apresentações em torno da plataforma de formação e de cooperação, dos fóruns de cooperação, dos encontros de conhecimento e partilha, de encontros interinstitucionais, da participação em fóruns ou eventos globais e internacionais e guias de cooperação)
Moderador: Kelve Carvalho, Procurador-Geral da República de São Tomé e Príncipe
Mouraz Lopes, Consultor Científico (PACED)
Francisca Brito, Diretora da Unidade de Informação Financeira de Angola
Samuel António, Diretor da Polícia Judiciária de São Tomé e Príncipe
Luís Landim, Procurador-Geral da República de Cabo Verde
Conceição Gomes (Centro de Estudos Sociais) - online
Deolindo dos Santos, Presidente do Tribunal de Recurso (Timor-Leste) – online
Pai de quatro filhos, Didier Reynders nasceu em Liège a 6 de agosto de 1958. Em 1981, formou-se em Direito na Universidade de Liège. Professor convidado nas universidades de Liège e Louvain, nunca abandonou realmente a vida académica até se tornar, a 1 de dezembro de 2019, Comissário Europeu para a Justiça.
Depois de presidir às ferrovias belgas e à Agência Aérea da Bélgica, foi eleito vice-presidente do PRL (partido liberal), antes de se tornar membro do Parlamento em 1992.
Em 12 de julho de 1999, tornou-se Ministro das Finanças (até 6 de dezembro de 2011) e, em 18 de julho de 2004, (concomitantemente) Vice-Primeiro-Ministro (até 30 de novembro de 2019).
Foi presidente do Mouvement Réformateur (aliança do partido liberal) de 11 de outubro de 2004 a 14 de fevereiro de 2011.
Foi Ministro dos Negócios Estrangeiros, Comércio Exterior e Assuntos Europeus de 6 de dezembro de 2011 a 11 de outubro de 2014.
Tornou-se Ministro dos Negócios Estrangeiros e Assuntos Europeus, encarregado do Beliris e das Instituições Culturais Federais, a 11 de outubro de 2014 (até 30 de novembro de 2019).
Foi também Ministro da Defesa desde 9 de dezembro de 2018.
Desde 1 de dezembro de 2019 é o Comissário Europeu para a Justiça, responsável pelo Estado de Direito e pela Defesa do Consumidor.
JEANETTE SEPPEN Embaixadora da União Europeia em Angola
Embaixadora / Representante Civil Sênior European-led Maritime Awareness in the Strait of Hormuz (EMASoH) Responsável pela faixa diplomática da missão.
Embaixadora / Civil Sênior NATO Mission Iraq (NMI)- Responsável pela faixa diplomática e a divisão consultiva ministerial.
Embaixadora dos Países Baixos no Paquistão -Responsável pelas relações diplomáticos entre os Países Baixos e o Paquistão.
Embaixadora dos Países Baixos no Iraque - Responsável pelas relações diplomáticos entre os Países Baixos e o Iraque.
Várias funções como diplomata holandesa na sede e no exterior - Assuntos políticos; cooperação para o desenvolvimento; comércio e investimento.
FRANCISCO QUEIROZ
Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos
O Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola, Francisco Manuel Monteiro de Queiroz, assumiu funções a 28 de setembro de 2017. Entre 2012 e 2017 foi titular da pasta da Geologia e Minas e Coordenador do Comissão Interministerial do Plano Nacional de Geologia. Foi ainda Secretário da Presidência da República para os Assuntos Políticos e Constitucionais, docente universitário e magistrado do Ministério Público.
Licenciado em Direito pela Universidade Agostinho Neto, Angola, é também escritor e poeta, assinando sob pseudónimo F. Tchikondo.
FRANCISCA VAN DUNEN Ministra da Justiça de Portugal
Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, ingressou no Ministério Público em 1979. Foi monitora de Direito Penal e Direito Processual Penal na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e assessora da Alta Autoridade contra a Corrupção. Foi Procuradora Adjunta no Tribunal do Trabalho, no Tribunal de Instrução Criminal e no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.
Foi membro do Gabinete do Procurador-Geral da República de 1991 a 2001. Foi Diretora do Departamento de Investigação Criminal e Ação Penal de Lisboa de 2001 a 2007 e Procuradora Geral Distrital de Lisboa de 2007 a 2015, ano em que tomou posse como Ministra da Justiça.
Representou o Conselho Superior do Ministério Público na Unidade de Missão para a Reforma Penal e foi membro da Comissão para a revisão do Código de Processo Penal em 2009. Membro do Conselho Superior do Ministério Público, representou o Conselho no Conselho de Administração do Centro de Estudos Judiciários.
É juíza do Supremo Tribunal de Justiça desde 2016.
Hélder Fernando Pitta Gróz, casado, natural da Província de Luanda, nascido aos 19 de março de 1956, residente em Luanda, exercendo as funções de Procurador-Geral da República de Angola, com a patente de General.
Habilitações Literárias: Licenciado em Direito pela Universidade Agostinho Neto no ano de 1984.
Ensino Secundário Salvador Correia (ano 72);
Liceu Paulo Dias de Novais (ano 62);
Colégio Cristo Rei (ano 52);
Ensino Primário- Escola n.º2 147
Outras habilitações:
Curso de Tráfico de Influências, Branqueamento de Capitais, Criminalidade Organizada e Cooperação Internacional INEJ – 2008;
Curso de Gestão Moderna EMG/FAA – 2007;
Curso de Comando e Direção ISEM – 2007;
Curso de especialização Policial – Intercenter Itália/ França – 1999-2001;
Estágio Procuradoria-Geral da República Portugal – 1990;
Curso de Direito Internacional Humanitário – S. Remo, Itália – 1989;
Cargos Exercidos:
Procurador Militar/ Vice-PGR – 2008-2017;
Diretor da Polícia Judiciária Militar das FAA – 2002-2008;
Diretor Adjunto da PJMFAA – 1992-2002;
Assessor Jurídico da Comissão Militar/ CCPM – 1991-1992;
Adjunto do Procurador-Geral da República Câmara Militar;
Procurador Militar Adjunto – 1989-1992;
Ajudante/ Chefe de Departamento da PMFAA – 1984-1989;
Procurador Militar de Luanda – 1981/1984;
Procurador Militar de região (Moxico e Lunda) – 1978;
Oficial de Investigação e Instrução Criminal (Bié/ Chitembo) – 1978;
Pós-graduação em Direito Penal, pela Universidade de Coimbra;
1990 – Licenciado em Direito na Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto.
Experiência profissional
2005 – Exerceu a Função de Inspetor Judicial do Conselho Superior da Magistratura Judicial;
2005 – Presidente da Comissão Eleitoral da Huíla, integrado o Grupo de Observação Eleitoral da SADC; participando nas Eleições Gerais na África do Sul, Zimbabwe, Botswana e em Moçambique;
1993- 2013 – Juiz de Direito Tribunal Provincial da Huíla;
1992 – Presidente da Comissão Provincial Eleitoral do Cunene;
1992 – Juiz Presidente do Tribunal Provincial do Cunene;
1995 – Foi nomeado Juiz de Direito;
1983 – Ingressou a Magistratura Judicial, tendo desempenhado junto do então Conselho Militar Regional, as funções de Juiz Presidente do Tribunal Militar da Região Sul;
Cursos de formação jurídica, dos quais se destacam, o PIR-PALOP, em Angola e em Cabo Verde; o CEJ – Centro de Estudos Judiciais, em Portugal; a EMERJ – Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, República Federativa do Brasil.
Atividade académica
2005 – 2006 Elaborou dois trabalhos científicos intitulados: “Normas Formalmente Vigentes em Angola, Consequências para o Estado Democrático e de Direito” e “Possibilidade da Existência de Fumo Sem Fogo no Direito Processual Penal”.
2003- Docente da disciplina de Direito Penal, no Núcleo da Huíla, da Universidade Agostinho Neto;
PEDRO PESSOA E COSTA Embaixador de Portugal em Angola
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, pós-graduado em Estudos Europeus pela Universidade Católica de Lisboa.
Formação em Comunicação Governamental e Pública do INEAP, França.
Adjunto dos Secretários de Estado da Investigação Científica, da Ciência e Tecnologia e dos Assuntos Europeus em diversos governos constitucionais.
Membro da Carreira Diplomática portuguesa desde 1988, com funções desempenhadas na Embaixada de Portugal em Londres, Missão de Portugal no Conselho da Europa-Estrasburgo, Unidade CPLP-Lisboa, Colégio de Defesa da NATO- Roma e Secretariado-Geral Iberoamericano-Madrid.
Foi Administrador da Agência de Investimento e Comércio Externo de Portugal – AICEP, antes de desempenhar funções de Embaixador de Portugal no Panamá/Costa Rica.
CARLOS MARIA DA SILVA FEIJÓ é Professor Catedrático de Direito da Universidade Agostinho Neto, Professor Convidado da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa e da Escola de Direito da Universidade do Minho, além de Sócio do escritório de advogados CFA – Firma de Advogados e Consultor associado do escritório de Advogados Noronha Tiny & Associados. Entre outras funções, foi Ministro junto da Presidência e Chefe da Casa Civil do Presidente da Republica de Angola, em 2004, e Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil (com a Coordenação Económica até março de 2012).
Francisco João de Carvalho Neto desempenha funções, desde julho de 2019, como Secretário para os Assuntos Judiciais e Jurídicos da Casa Civil do Presidente da República de Angola. Entre 2007 e 2019, ocupou o cargo de Assistente Sénior da Secretaria para os Assuntos Judiciais e Jurídicos da mesma instituição.
Licenciado em Ciências Politicas e Direito Constitucional, pela Universidade do Estado de Brandenburg, e em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto. Foi ainda Vice-Presidente da Federação Angolana de Futebol.
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, possui especialização em Direito Internacional Público e pós-graduações nas áreas da Cooperação para o Desenvolvimento e em Direitos Humanos, Operações de Paz e Ação Humanitária.
Com mais de 15 anos de experiência na área do Desenvolvimento, trabalhou em diversos projetos nos PALOP e em Timor- Leste, participando em consultorias internacionais em diferentes organizações (UNOGBIS, PNUD, UEMOA, UE).
Lecionou durante vários anos na Faculdade de Direito de Bissau e na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Em Timor-Leste, e no âmbito do Programa de Justiça da União Europeia, Programa de Cooperação Delegada da União Europeia em Portugal, através do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. foi assessor jurídico na Direção Nacional de Assessoria Jurídica e Legislação do Ministério da Justiça da República Democrática de Timor-Leste.
Foi ponto focal do Ministério da Justiça da República Portuguesa na Rede Judiciária da CPLP e esteve diretamente envolvido na organização da XIII e da XIV Conferências dos Ministros da Justiça dos Países de Língua Oficial Portuguesa.
Participou em diversas conferências nacionais e internacionais e é autor de diversos artigos e publicações.
PEDRO CAEIRO
Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra
PEDRO CAEIRO é professor associado da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde iniciou a sua carreira profissional em 1991, e investigador do Instituto Jurídico da mesma Universidade. Foi membro do primeiro Conselho Coordenador do Instituto Jurídico e membro da direcção do Instituto de Direito Penal Económico e Europeu.
Integra o Grupo de Peritos sobre Política Penal da União Europeia, desde 2012, por nomeação da Comissária da Justiça. Pertence ao comité de gestão da European Criminal Law Academic Network e é membro de vários outros grupos e redes académicas internacionais.
Tem participado como conferencista e docente em vários eventos científicos e académicos organizados por instituições nacionais e estrangeiras.
Liderou e participou em diversos projectos de investigação nacionais e internacionais, na sua maioria financiados pela Comissão Europeia e por fundações para a investigação científica estrangeiras, com especial incidência no direito penal europeu e internacional.
Pertence ao corpo editorial das publicações Diritto penale contemporaneo - Rivista trimestrale, Brill European Criminal Justice Book Series, European Criminal Law Review, Brill Research Perspectives in Transnational Crime, Católica Law Review, New Journal of European Criminal Law, Revista Brasileira de Ciências Criminais e Revista Portuguesa de Ciência Criminal.
Publicou mais de uma centena de títulos, que versam, na sua maior parte, sobre temas de direito penal europeu e internacional.
Colaborou por diversas vezes com o Governo Português na elaboração de diplomas legislativos em matéria de execução da pena de prisão, sistema tutelar educativo, terrorismo, branqueamento, transposição de instrumentos europeus, confisco das vantagens do crime e implementação de medidas restritivas. No quadro dessa colaboração, desempenhou também as funções de perito científico no Projecto de Apoio à Consolidação do Estado de Direito nos PALOP e em Timor-Leste (PACED), liderado pelo Instituto Camões.
KIANDARA DO NASCIMENTO
Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola
José Campos Kiandara do Nascimento é licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto (F.D.U.A.N.) e, desde 2018, Diretor Nacional da Política de Justiça, do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos da República de Angola (MJDH), destacando-se nas áreas de produção Legislativa e atuação geral no domínio da Legística material e formal, Assessoria Jurídica, Consultoria Geral e Especialidade Jurídica. Desempenhou, entre 2015 e 2018, as funções de Chefe do Departamento de Estudos e Legislação da Direção Nacional da Política de Justiça do MJDH.
Foi representante do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos ao nível da Participação de Angola no Encontro Técnico do Grupo de Harmonização Legislativa do Projeto de Apoio à Consolidação do Estado de Direito nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor-Leste (PACED – PALOP/TL), de 13 a 24 de novembro de 2017 em Lisboa – Portugal. Participou em diversas Conferências, Workshops, Fóruns de Partilha de Experiências e Melhores Práticas, Seminários e Formações.
Formada em Direito, Pós-Graduada em Direito Bancário, Governação e Administração, e Mestre em Governação e Administração. Advogada e Consultora jurídica, foi eleita deputada da Nação e desempenhou as funções de Vice-Presidente da Bancada Parlamentar do MpD e Vice-Presidente da Rede de Mulheres Parlamentares. Líder Parlamentar e Presidente da Comissão Especializada de Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e Reforma do Estado, foi também membro da Comissão de Revisão Constitucional de 2010. Ainda no Parlamento cabo-verdiano, esteve sempre ligada a Comissões sobre assuntos jurídicos.
Foi, ainda, Consultora do Banco Mundial, da FAO e Presidente da Assembleia Municipal da Câmara Municipal do maio.
BEATRIZBUCHILI
Procuradora-geral da República de Moçambique
Beatriz da Consolação Mateus Buchili é mestre em Direito, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no Brasil (2007) e Licenciada em Direito, pela Universidade Eduardo Mondlane (1999). É magistrada de carreira, tendo ingressado na magistratura do Ministério Público, em 1994, como Procuradora Distrital.
Em 2011, foi promovida a Sub-Procuradora-Geral Adjunta, junto do Tribunal Superior de Recurso da cidade de Maputo. Ainda em 2011, foi nomeada para, em comissão de serviço, exercer a função de Secretária-Geral da Procuradoria-Geral da República.
A 8 de Novembro de 2011, foi nomeada Procuradora-Geral Adjunta, após ter sido apurada num concurso de promoção na carreira. Na organização interna da PGR estava afeta ao Departamento Especializado para a Área Cível. E a 9 de julho de 2014, Beatriz Buchili foi nomeada para o cargo de Procuradora-Geral da República.
Após cumprir 5 anos do seu mandato, o trabalho de reconhecido mérito, desempenhado por si e pela sua equipa, foi crucial para a sua recondução ao cargo de Procuradora-Geral da República, em 2019.
O desempenho, notável, de Beatriz Buchili circunscreve-se nas ações de prevenção e combate ao crime organizado e transnacional, no geral, com destaque, para corrupção, crimes contra fauna e flora, branqueamento de capitais, rapto, tráfico de seres e órgãos humanos, tráfico de drogas, tráfico de armas, crimes cibernéticos, entre outras formas de criminalidade.
Natural de Lisboa, nasceu a 11 de Setembro de 1964.
Licenciatura e Mestrado em direito (Lisboa) e Doutorando na Universidade de Coimbra. Juiz de carreira desde 1991.
É Presidente Honorário da União Internacional dos Juízes de Língua Portuguesa (UIJLP) e foi vice-presidente da associação dos juízes portugueses (ASJP). Membro do Conselho Consultivo da International Association for Court Administration (IACA). Foi também diretor da revista “Sub Judice – Justiça e Sociedade” e coordenou o projeto do portal “Direitos e Deveres do Cidadão”, para a Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Consultor Científico do Projeto de Apoio à Consolidação do Estado de Direito nos PALOP e em Timor-Leste (PACED).
Participou em inúmeros estudos e projetos de política legislativa e judiciária, sendo colaborador em inúmeras instituições de pesquisa social e jurídica.
Organizou e coordenou diversos cursos e seminários na área da governação e gestão do sistema judicial em Portugal e no estrangeiro.
Colabora assiduamente na formação judiciária e na formação académica.
Viu serem publicados diversos estudos, artigos e decisões em livros, revistas e periódicos de cariz judiciário e jurídico.
JOÃODASILVAMIGUEL
Diretor do Centro de Estudos Judiciários
Natural de Querença, Loulé, é licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, tendo ingressado na magistratura do Ministério Público em 1978.
Foi assessor do Gabinete do Procurador-Geral da República, membro do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República, Agente do Estado junto do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos e do Comité dos Direitos Humanos das Nações Unidas, membro nacional de Portugal na Eurojust, e procurador-geral adjunto junto das secções cíveis, social e de contencioso do Supremo Tribunal de Justiça.
Foi perito português em diversos comités do Conselho da Europa, e membro do Conselho Consultivo de Procuradores Europeus do Conselho da Europa, nos quais foi vice-presidente, e presidente.
Coordenou o curso de pós-graduação em «Justiça Europeia Sobre Direitos Humanos» na Faculdade de Direito de Coimbra e foi formador do Centro de Estudos Judiciários, tendo presidido a júris de provas escritas e orais de concursos para auditores de justiça.
Foi Membro da Delegação Portuguesa ao Comité Preparatório, à Conferência Diplomática e à Comissão Preparatória do Tribunal Penal Internacional, bem como do Grupo de Trabalho encarregado de preparar a adaptação da lei interna.
Foi juiz substituto do Tribunal da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económicos (OCDE).
Tem participado, no País e no estrangeiro, como orador ou moderador em inúmeros Congressos, Seminários, Encontros, Conferências, Workshops e iniciativas similares, e é Autor de dezenas de estudos e artigos publicados em revistas da especialidade, nacionais e estrangeiras, relativos a temas jurídicos e em particular sobre o Ministério Público, o Tribunal Penal Internacional e Direitos Humanos.
É Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, em comissão de serviço como Diretor do Centro de Estudos Judiciários.
KELVECARVALHO
Procurador-geral da República de São Tomé e Príncipe
Kelve Nobre de Carvalho - Magistrado do Ministério Público e Procurador-Geral da República de São Tomé e Príncipe, Mestre em Contabilidade e Fiscalidade de Empresas pelo ISCAC Coimbra Business School, Pós-Graduado em Direito da Bolsa, Banca e Seguros pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, Professor da Universidade Lusíada de São Tomé e Príncipe.
CARLOSFARINHA
Diretor Nacional Adjunto da Polícia Judiciária
É Diretor Nacional Adjunto da Policia Judiciária, desde 27 de julho de 2018.
Doutorando em Ciências Criminais na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
Ingressou na Polícia Judiciária em 1981 como Perito de Criminalística, Agente em 1989, Coordenador de Investigação Criminal em 1995 e a Coordenador Superior em 2008, tendo chefiado os Departamentos do Funchal, de Leiria e de Lisboa.
Foi Diretor do Laboratório de Polícia Científica da Polícia Judiciária de abril de 2009 a 26 de julho de 2018.
Representou Portugal junto do ENFSI e da AICEF, integrou o Comité Dirigente da Interpol para as Ciências Forenses e participa na Estrutura Europeia de resposta DVI, em matéria de identificação humana.
Participou, como orador, em várias conferencias nacionais e internacionais.
Colaborou como formador com diversas entidades, tendo publicado estudos e artigos científicos.
Associado Honorário da APCF e ponto de Contacto Nacional para a criação da Área Europeia de Ciências Forenses 2020 Credenciado com o símbolo de Altos Mandos Policiais, da Iberpol, desde 2018.
Louvado pelo Procurador Geral da Republica de Portugal, pelo Governo Regional da Madeira, e pelo Governo Civil de Leiria.
Distinguido com a Medalha de Honra, Grau Ouro, pelo Município de Tomar e com a Cruz de Mérito Policial, pela Policia Marítima.
SAMUELANTÓNIO
Diretor da Polícia Judiciária de São Tomé e Príncipe
Samuel da Conceição António é Diretor Nacional da Polícia Judiciária de São Tomé e Príncipe, posição assumida em 2021. Entre 2014 e 2017 desempenhou funções como Comandante-Geral da Polícia Nacional de São Tomé e Príncipe. Em 2018, concluiu o Mestrando em Ciências Policiais na Especialização de Gestão da Segurança, no Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (Portugal).
LUÍSLANDIM
Procurador-geral da República de Cabo Verde
Luis José Tavares Landim nasceu em Santa Cruz, Cabo Verde, em 4 de setembro de 1961. Licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa, Portugal.
Entre 2008 e 2014, foi Procurador da República pela UNDP em Timor-Leste (Acting Senior Prosecutor). Desempenhou funções como Assessor do Procurador Geral da República em 2015 e, no mesmo ano e até 2019, como Procurador-Geral Adjunto. Tomou posse como Procurador – Geral da República de Cabo Verde a 18 de outubro de 2019.
Jurista, investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Coordenadora Executiva do Observatório Permanente da Justiça Portuguesa e da Unidade de Formação Jurídica e Judiciária. Tem coordenado estudos nas áreas das políticas públicas e reformas do direito, da justiça e dos tribunais, administração e gestão dos tribunais e da cooperação judiciária. Além de Portugal, tem desenvolvido projetos de investigação em Macau, Moçambique, Angola, Timor-Leste e no espaço da União Europeia. Tem participado em vários grupos de trabalho sobre reformas da justiça.
Leciona em programas de formação avançada. Tem várias publicações sobre temas no âmbito das áreas de trabalho.
Atualmente, é Juiz Conselheiro no Tribunal de Contas de Portugal e Consultor Científico do Projeto de Apoio à Consolidação do Estado de Direito nos PALOP e em Timor-Leste (PACED). Licenciado, Mestre e Doutor em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Foi docente da área penal do Centro de Estudos Judiciários e Diretor Nacional Adjunto da Polícia Judiciária. Foi diretor das revistas «Sub Júdice» e «JULGAR». Foi Presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses. É investigador associado no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. É Consultor Científico do Projeto de Apoio à Consolidação do Estado de Direito nos PALOP e em Timor-Leste (PACED). Participou em vários grupos e comissões no âmbito de estudos e alterações legislativas. Tem várias monografias publicadas, bem como artigos científicos em várias áreas do direito. Interveio como conferencista em seminários e conferências e tem colaborado na docência universitária de cursos de pós-graduação e mestrado.
Funções atuais:
▪ Diretora geral da Unidade de Informação desde 2011
▪ Coordena os trabalhos da Avaliação de Risco Nacional
▪ Coordenou a primeira avaliação de Angola sobre Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo e a proliferação (2012)
▪ Coordena os trabalhos de Preparação para a próxima Avaliação mutua de Angola (2022)
Funções passadas
Foi membro do conselho de Administração:
▪ Do Banco BAi Microfinanças – 2007-2009
▪ Banco de Comercio e Indústria – 2000 - 2006
Formação
• Possui o MBA da “Eastern Michigan University” – USA, Julho de 1997
• Avaliadora de BC e FT
o É Avaliadora desde Maio de 2014
o Foi avaliadora da Avaliação de Cabo Verde (2017- 2019)
o Foi revisora da Avaliação de Portugal (2017)
• Certificada em Conselho Fiscal - 2021
Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Presidente do Instituto de Cooperação Jurídica da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Coordenador do Grupo de Investigação de Direito Internacional e Europeu do Centro de Investigação de Direito Público.
Membro efetivo do Committee on International Law and Sea Level Rise e do Committee on Participation in Global Cultural Heritage Governance da International Law Association.
Co-Agent e Counsel da República da Guiné-Bissau no Caso 19 – M/V “Virginia G”, no Tribunal Internacional do Direito do Mar (2011-2014).
Fellow do Institute for International and Comparative Law in Africa, Faculdade de Direito da Universidade de Pretória (2012-2013).
Assessor Científico, Presidente do Conselho Científico e Presidente do Conselho Científico e Técnico do Centro de Estudos e de Apoio às Reformas Legislativas da Faculdade de Direito de Bissau (2007-2011).
Coordenador Geral do Estudo sobre a Recolha e a Codificação do Direito Costumeiro em vigor na República da Guiné-Bissau (2008-2011) – publicado parcialmente como: Direito Costumeiro Vigente na República da Guiné-Bissau. Balantas. Fulas. Mancanhas. Manjacos. Mandingas. Papéis, [Bissau], [2011].
Elisa Samuel é Juíza de Direito “A”, Directora-Geral do Centro de Formação Jurídica e Judiciária (CFJJ) e dirige o Colectivo de Direcção. Como Diretora do CFJJ é membro do Conselho Consultivo e do Conselho Técnico do Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, respetivamente. É Secretária Executiva da Associação Moçambicana de Juízes e foi Membro do Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ) e da respetiva Comissão Permanente (2014-2019). Licenciatura em Direito pela Universidade Católica Portuguesa-Centro Regional do Porto, Portugal e Mestre em Direitos Humanos pela Universidade Eduardo Mondlane, Moçambique.
Ativista, palestrante, formadora e facilitadora de ações de formação e capacitação de magistrados, defensores públicos do IPAJ, conservadores e notários, e oficiais e assistentes de oficiais de justiça, agentes da polícia em matérias de Direitos Humanos, Igualdade de Gênero, Cultura e, Violência Doméstica, Justiça Juvenil, Penas Alternativas e Uniões Prematuras. No campo da pesquisa é Coordenadora Geral do “Projecto estudo das normas das populações locais para a resolução de Conflitos e sua relação com o Acesso a Justiça em Moçambique”. É Membro e Relatora da Comissão do CSMJ para elaboração da Proposta do Código de Ética dos Juízes Moçambicanos; Membro do Conselho Consultivo da Associação Internacional para a Administração de Tribunais – IACA. É também membro fundadora do Fórum de Mulheres Juízes que atuam na Violência Doméstica no judiciário moçambicano. Foi Membro e Relatora da Comissão do CSMJ para elaboração da Proposta do Regulamento sobre as Colocações e Transferências dos Juízes (2014-2015). Antes da sua nomeação como Diretora do CFJJ, desempenhou várias funções no judiciário moçambicano, dentre as quais a de Juíza de Direito D, Presidente do Tribunal Judicial do Distrito de Bilene-Macia, Província de Gaza; Juíza de Direito, Presidente do Tribunal Judicial do Distrito da Machava, Província de Maputo; e Juíza Substituta na 1ª Secção do Tribunal Judicial do Distrito Urbano n.º 5, na Cidade de Maputo. Também foi Coordenadora da brigada móvel do Projeto Criança em Contacto com a Lei (2012-2015). Publicou alguns artigos e papers sobre direitos humanos, com destaque para os artigos “Crianças” e “Mulheres” publicados no “Comentário da Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos e do Protocolo Adicional/ Organizado por Paulo Pinto de Albuquerque- Lisboa: Universidade Católica Editora, 2020”; “Estado de Direito e Práticas Tradicionais publicado na Agenda Mulher de 2015 intitulada Estado de Direito e Práticas Tradicionais, da WLSA”; A aplicação da Lei da Violência Doméstica (Lei n.º 29/2009, de 29 de Setembro, publicado na Revista Outras Vozes n.º 43-44, da WLSA.
Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Portugal
Francisco André nasceu em Leiria, em 1976.
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (2000), na menção jurídico-económicas, e iniciou a sua carreira profissional como advogado em 2003.
Foi chefe do Gabinete do Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros do XVII Governo Constitucional entre 2005 e 2008 e Conselheiro na Representação Permanente de Portugal (REPER) junto da União Europeia, entre 2009 e 2013.
Foi chefe do Gabinete do Primeiro-Ministro dos XXI e XXII Governos Constitucionais, desde outubro de 2018 até agosto de 2020.
Exerceu ainda funções como Conselheiro técnico principal na Representação Permanente de Portugal junto da OCDE entre setembro e dezembro de 2020.
Licenciada em Comunicação Social com pós-graduação em jornalismo internacional.
Começou a atividade profissional no jornal Diário de Notícias.
Trabalha na RTP desde 1997, sendo uma das pioneiras da RTP-África onde desempenhou funções de jornalista, pivot, coordenadora e atualmente é subdiretora do canal.
Enquanto jornalista cobriu diversos acontecimentos dos quais se destacam cobertura de eleições em Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe e a cobertura do conflito politico-minitar na Guiné-Bissau em 1998-99.
Ativista pelo combate à mutilação genital feminina, colaborando com a P&D Factor e com o Comité de combate às práticas nefastas da Guiné-Bissau.
Embaixadora da União Europeia em Angola, Jeanette Seppen
Embaixador de Portugal em Angola Pedro Pessoa e Costa
Procurador-Geral da República de Angola, Helder Pitta Gróz
Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil da Presidência da República de Angola, Adão de Almeida
Professor Doutor Carlos Feijó1de2
Professor Doutor Carlos Feijó 2de2
Professor Doutor Fernando Loureiro Bastos
Presidente do Supremo Tribunal de Justiça de Angola Joel Leonardo
Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola, Francisco Queiroz
Resultados PACED
Carvalho Neto, Secretário para os Assuntos Judiciais e Jurídicos da Casa Civil do PR de Angola
Filimão Suaze, Vice-Ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos de Moçambique
Kiandara do Nascimento, Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola
Luís Landim, Procurador-Geral da República de Cabo Verde
Joana Amado, Ministra da Justiça de Cabo Verde - online
Pedro Caeiro (Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra) - online
João Pedro Campos, Coordenador do PACED
Ministra da Justiça de Portugal, Francisca Van Dunem
João da Silva Miguel, Diretor do Centro de Estudos Judiciários(Portugal)
Manuel Bambi - Procurador-Geral Adjunto da República de Angola
Mouraz Lopes, Consultor Científico (PACED)
Nuno Coelho, Consultor Científico (PACED)
Elisa Samuel, Diretora do CFJJ, (Moçambique)
Samuel António, Diretor da Polícia Judiciária de São Tomé e Príncipe
Carlos Farinha, Diretor Nacional Adjunto da Polícia Judiciária (Portugal)
Domingos Correia, Diretor-Nacional Adjunto da Polícia Judiciária (Guiné-Bissau)
Francisca Brito, Diretora da Unidade de Informação Financeira de Angola
Didier Reynands - Comissário Europeu para a Justiça
Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Portugal, Francisco André
Compacto: Conferência Internacional - PACED - Luanda 2021
Resumo: Conferência Internacional - PACED - Luanda 2021
sala de imprensa
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Conferência Internacional Consolidação do Estado de Direito nos PALOP e em Timor-Leste: O PACED como fator de mudança na governação, capacitação e cooperação
Realiza-se, no dia 16 de novembro de 2021, no Epic Sana Hotel, Luanda, a Conferência Internacional Consolidação do Estado de Direito nos PALOP e em Timor-Leste: O PACED como fator de mudança na governação, capacitação e cooperação, no âmbito do PACED – Projeto de Apoio à Consolidação do Estado de Direito nos PALOP e em Timor-Leste.
Organizada em parceria com o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola, o Banco Nacional de Angola, a Procuradoria-Geral da República de Angola, a Unidade de Informação Financeira, o Ministério do Interior de Angola e o apoio da RTP África, a Conferência Internacional realiza-se entre as 09h00 e as 18h10 (hora de Luanda) em modelo híbrido (presencial e por videoconferência), podendo ser acompanhada via plataforma Webex, sem necessidade de inscrição prévia, ou em direto na Justiça TV.
Aceda à Conferência aqui. (Número da reunião (código de acesso): 2734 116 4780 / Senha da reunião: pxDmH27dCs4)
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PALOP e Timor-Leste reforçam compromisso com processo de Consolidação do Estado de Direito
Teve lugar, no dia 16 de novembro de 2021, em Luanda, a Conferência Internacional “Consolidação do Estado de Direito nos PALOP e em Timor-Leste: O PACED como fator de mudança na governação, capacitação e cooperação”, no âmbito do PACED – Projeto de Apoio à Consolidação do Estado de Direito nos PALOP e em Timor-Leste.
Centrada na experiência de execução do PACED, a conferência reuniu altos representantes dos sistemas judiciários dos PALOP e Timor-Leste e deu corpo a uma reflexão conjunta em torno das expectativas, resultados obtidos e ferramentas utilizadas neste projeto centrado na prevenção e no combate à corrupção, branqueamento de capitais e criminalidade organizada, em especial o tráfico de estupefacientes.
A sessão de abertura foi presidida pelo Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República de Angola, Adão de Almeida, que reafirmou o compromisso de Angola com o processo de consolidação do Estado de Direito.
Fazendo um balanço do PACED, a Embaixadora da União Europeia em Angola, Jeanette Seppen, afirmou «que se trata de dos projetos mais bem-sucedidos na cooperação entre a União Europeia e os países de língua oficial portuguesa e Timor-Leste».
O Comissário Europeu para a Justiça, Didier Reynders, numa mensagem gravada, destacou que as formações desenvolvidas no âmbito do PACED são um bom exemplo de como devem ser procuradas sinergias através de financiamentos europeus para a área da justiça.
De igual modo, a Ministra da Justiça de Portugal, Francisca Van Dunem, e o Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Portugal, Francisco André, sublinharam os bons resultados alcançados no reforço do Estado de Direito nos PALOP e em Timor-Leste.
O Procurador-Geral da República de Angola, Helder Pitta Gróz, sublinhou que o PACED em Angola foi «um despertar para a necessidade de formação específica» dos quadros para melhor enfrentar certos tipos de criminalidade.
Por seu turno, o Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola, Francisco Queiroz, realçou a oportunidade de reforço das redes de amizade e cooperação entre os PALOP e Timor-Leste que travam esta luta comum pela consolidação do Estado Democrático e de Direito.
Destacam-se, ainda, as conferências proferidas pelos professores Carlos Feijó e Fernando Loureiro Bastos, além das presenças da Ministra da Justiça de Cabo Verde, Joana Amado (online), da Ministra da Justiça, Administração Pública e Direitos Humanos de São Tomé e Príncipe, Ivete Santos Lima, do Vice-Ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos de Moçambique, Filimão Suaze, e de Procuradores-Gerais da República dos PALOP, entre outros.
A iniciativa foi organizada em parceria com o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola, o Banco Nacional de Angola, a Procuradoria-Geral da República de Angola, a Unidade de Informação Financeira, o Ministério do Interior e o apoio da RTP África.
À margem deste evento, teve lugar, entre 15 e 19 de novembro de 2021, a 3.ª fase, de avaliação, das ações de formação nas áreas da prevenção e combate à criminalidade económico-financeira e tráfico de drogas com tutoria do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) e do Instituto de Polícia Judiciária e Ciências Criminais (IPJCC) de Portugal. A 3.ª fase das formações contou com a participação dos especialistas angolanos que integram a bolsa de 44 formadores na área penal criada no âmbito do PACED e de cerca de 30 formandos que participaram nas formações nacionais desenvolvidas em 2017 e 2018, em Luanda e em diferentes províncias de Angola.
Com duração até dezembro de 2021, o PACED tem um orçamento global de 8,4 milhões de euros, financiado através do 10.º Fundo Europeu de Desenvolvimento da União Europeia, cofinanciado e gerido pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P.
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A Semana: Angola acolhe Conferência Internacional sobre Estado de Direito nos PALOP e Timor-Leste
LUSOFONIA
Angola acolhe Conferência Internacional sobre Estado de Direito nos PALOP e Timor-Leste16 Novembro 2021
Realiza-se, a partir desta segunda-feira, 16 de novembro de 2021, em Luanda – Angola, a Conferência Internacional Consolidação do Estado de Direito nos PALOP e em Timor-Leste: O Projeto de Apoio à Consolidação do Estado de Direito nos PALOP e em Timor-Leste (PACED), como fator de mudança na governação, capacitação e cooperação, no âmbito do PACED –, financiado pela União Europeia (UE) e cofinanciado e gerido pelo Camões, I.P.
Segundo um comunicado a que este diário digital teve acesso, esta Conferência centra-se na experiência de execução do PACED, dando corpo a uma reflexão conjunta em torno das expectativas iniciais, dos resultados obtidos e das ferramentas utilizadas neste projeto de cooperação para o desenvolvimento, centradas na prevenção e no combate à corrupção, branqueamento de capitais e criminalidade organizada, em especial o tráfico de estupefacientes, com vista a garantir a efetividade dos mecanismos de governação e de regulação dos PALOP e Timor-Leste.
“Realiza-se em modelo híbrido (presencial e por videoconferência), podendo ser acompanhada via plataforma Webex, sem necessidade de inscrição prévia, ou em direto na Justiça TV. A sessão de abertura, a teár lugar no Epic Sana Hotel, será presidida pelo Ministro da Justiça e Direitos Humanos de Angola, Francisco Queiroz, e contará com intervenções gravadas do Comissário Europeu para a Justiça, Didier Reynders, da Ministra da Justiça de Portugal, Francisca Van Dunem, e do Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Portugal, Francisco André”, lê-se no documento.
Destacam-se ainda, as conferências proferidas pelos professores Carlos Feijó e Fernando Loureiro Bastos, além das presenças da Ministra da Justiça de Cabo Verde, Joana Amado (online), da Ministra da Justiça, Administração Pública e Direitos Humanos de São Tomé e Príncipe, Ivete Santos Lima, do ViceMinistro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos de Moçambique, Filimão Suaze, e de Procuradores-Gerais da República dos PALOP, entre outros.
Conforme os promotores do encontro, trata-se de uma iniciativa organizada em parceria com o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola, o Banco Nacional de Angola, a Procuradoria-Geral da República de Angola, a Unidade de Informação Financeira, o Ministério do Interior de Angola e o apoio da RTP África.
“Com duração até dezembro de 2021, o PACED dispunha de um orçamento global de 8,4 milhões de euros, financiado através do 10.º Fundo Europeu de Desenvolvimento da União Europeia, cofinanciado e gerido pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P.”, informa a organização, em comunicado.
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LUSA: Portugal pede extensão de projeto de cooperação de justiça nos PALOP e Timor-Leste
Luanda, 16 nov 2021 (Lusa) – Portugal pediu a extensão por seis meses do Projeto de Apoio à Consolidação do Estado de Direito a (PACED), dirigido aos PALOP e Timor-Leste, para concretização de uma plataforma digital de comunicação e formação, foi hoje anunciado.
Fonte: LUSA
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Repórter África/ Corrupção em Angola: Procurador-Geral da República desvaloriza críticas sobre seletividade
Repórter África/ RTP África (a partir do minuto 14'29'')
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TPA: PALOP e Timor-Leste trabalham para o fortalecimento do Estado de Direito
Portal de Angola: Combate à corrupção é seletivo porque é só contra os corruptos – PGR de Angola
Hélder Pitta Grós garante: Combate à corrupção é seletivo porque é só contra os corruptos
O Procurador-Geral da República de Angola, Hélder Pitta Grós, considerou hoje que o combate à corrupção em Angola “é selectivo” porque visa apenas os corruptos.
O procurador-geral, Hélder Pitta Grós, que falava à margem de uma conferência internacional sobre a consolidação do Estado de direito nos PALOP e Timor-Leste, que se realizou esta terça-feira, em Luanda, respondia a uma questão de um jornalista que questionou o magistrado sobre críticas de alguns sectores da sociedade civil e da oposição angolana quanto à alegada selectividade do combate à corrupção que tem visado familiares e colaboradores próximos do antigo Presidente da República José Eduardo dos Santos.
Além de rejeitar a selectividade, salientando que são apenas visados os corruptos, Pitta Grós afirmou que não existe em Angola o sentimento de impunidade que existia anteriormente, incluindo nas práticas de gestores públicos, que têm agora “outra atitude”.
Além de rejeitar a selectividade, salientando que são apenas visados os corruptos, Pitta Grós afirmou que não existe em Angola o sentimento de impunidade que existia anteriormente, incluindo nas práticas de gestores públicos, que têm agora “outra atitude”.
Questionado pela Lusa sobre a demora nas investigações relacionadas com a empresária Isabel dos Santos, filha do ex-Presidente, que é alvo de processos criminais e cíveis em Angola, adiantou que há questões relacionadas com a cooperação internacional que exigem tempo.
De acordo com o Procurador-Geral da República, Angola fez as diligências e está apenas dependente de respostas do exterior, não obstante alguma pressão que tem estado a ser feita para que essas respostas sejam dadas o mais rapidamente possível.
Por outro lado, Pitta Grós garantiu resta apenas esperar já que cada Estado tem a sua soberania e as suas instituições trabalham de acordo ao estipulado nos seus respetivos países.
De acordo com o Procurador-Geral da República, Angola fez as diligências e está apenas dependente de respostas do exterior, não obstante alguma pressão que tem estado a ser feita para que essas respostas sejam dadas o mais rapidamente possível.
Por outro lado, Pitta Grós garantiu resta apenas esperar já que cada Estado tem a sua soberania e as suas instituições trabalham de acordo ao estipulado nos seus respetivos países.
Quanto aos activos recuperados, estimados em mais de 5 mil milhões de dólares, o magistrado sublinhou que têm sido encaminhados, em valores monetários para uma conta do Banco Nacional de Angola, enquanto os valores patrimoniais têm sido entregues ou ao Cofre da Justiça ou aos departamentos ministeriais correspondentes.
A lei angolana atribui 10 por cento dos valores recuperados à Procuradoria-Geral da República, enquanto órgão recuperador, que servem para reforço da sua capacidade e melhoria das condições de trabalho, mas até ao momento a instituição ainda não foi beneficiada.
A conferência internacional, que reúne especialistas e altos quadros do sistema judiciário, bem como responsáveis políticos de Portugal e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor-Leste marcou a fase final do Projecto de Apoio à Consolidação do Estado de Direito, financiado pela União Europeia e cofinanciado pelo instituto Camões.
Jornal de Angola: Angola reitera aposta na consolidação do Estado de Direito
Angola reitera aposta na consolidação do Estado de Direito
O ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, reiterou esta terça-feira, em Luanda, a aposta na criação de condições humanas e materiais para que o Estado de Direito seja uma realidade “sentida, conhecida e reconhecida por todos os cidadãos”.
Adão de Almeida que falava na cerimónia de abertura da Conferência Internacional de Consolidação do Estado de Direito dos Países Africanos Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e em Timor Leste, reafirmou, igualmente, que o Estado angolano vai continuar a trabalhar para a consolidação de um Estado de Direito e credibilização das instituições de Justiça.
Por seu turno, a embaixadora da União Europeia em Angola, Jeannette Seppen, assegurou que a instituição que representa vai continuar a apoiar os países que integram os PALOP nas acções que visam a consolidação do Estado de Direito, combate a corrupção e branqueamento de capitais.
"Apesar dos progressos verificados nos PALOP e Timor Leste, em Angola em particular continuam a apresentar dificuldades estruturais nos sub-sistemas de Justiça quer em termos de recursos humanos como materiais", frisou em declarações à Rádio Nacional de Angola.
Luanda, 16 nov 2021 (Lusa) – O Procurador-Geral da República (PGR) angolano, Helder Pitta Grós, considerou hoje que o combate à corrupção em Angola “é seletivo” porque visa apenas os corruptos.
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Angola 24 Horas/ Combate à corrupção é seletivo porque é só contra os corruptos
O Procurador-Geral da República (PGR) angolano, Helder Pitta Grós, considerou hoje que o combate à corrupção em Angola “é seletivo” porque visa apenas os corruptos.
O procurador-geral, que falava à margem de uma conferência internacional sobre a consolidação do Estado de direito nos PALOP e Timor-Leste, que se realiza hoje em Luanda, respondia a uma questão de um jornalista que questionou Pitta Grós sobre críticas de alguns setores da sociedade civil e da oposição angolana quanto à alegada seletividade do combate à corrupção que tem visado familiares e colaboradores próximos do antigo Presidente José Eduardo dos Santos.
Além de rejeitar a seletividade, salientando que são apenas visados os corruptos, Pitta Grós afirmou que não existe em Angola o sentimento de impunidade que existia anteriormente, incluindo nas práticas de gestores públicos, que têm agora "outra atitude".
Questionado pela Lusa sobre a demora nas investigações relacionadas com a empresária Isabel dos Santos, filha do ex-Presidente, que é alvo de processos criminais e cíveis em Angola, adiantou que há questões relacionadas com a cooperação internacional que exigem tempo.
“E necessário fazer diligências e estamos dependentes de respostas do exterior, temos estado a fazer uma certa pressão para que essas respostas sejam dadas o mais rapidamente possível, mas não podemos fazer mais, temos de respeitar a soberania dos Estados, respeitar as suas instituições e, portanto, resta-nos aguardar. Mas não houve nenhum abrandamento, os processos continuam”, garantiu Pitta Grós, reafirmando que os processos são demorados porque dependem “bastante da cooperação internacional”
Quanto aos ativos recuperados, estimados em mais de 5 mil milhões de dólares, têm sido encaminhados, em valores monetários para uma conta do Banco Nacional de Angola (BNA), enquanto os valores patrimoniais têm sido entregues ou ao Cofre da Justiça ou a departamento ministeriais.
A lei angolana atribui 10 por cento dos valores recuperados à Procuradoria-Geral da República, enquanto órgão recuperador, que servem para reforço da sua capacidade e melhoria das condições de trabalho, mas até ao momento a instituição ainda não foi beneficiada.
“Estamos ainda a ver como vamos fazer a operacionalização”, indicou.
A conferência internacional, que reúne especialistas e altos quadros do sistema judiciário, bem como responsáveis políticos de Portugal e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor-Leste marcou a fase final do Projeto de Apoio à Consolidação do Estado de Direito (PACED), financiado pela União Europeia e cofinanciado pelo instituto Camões.
Helder Pitta Grós sublinhou que o início do PACED foi para Angola “um despertar” para a necessidade do país se preparar para enfrentar um tipo de criminalidade para a qual não havia quase formação.
“Serviu para esse despertar, serviu para darmos os primeiros passos e daí continuarmos a consolidar essa formação”, realçou o mesmo responsável.
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O Guardião/ Combate à corrupção é seletivo porque é só contra os corruptos
O Procurador-Geral da República (PGR) angolano, Helder Pitta Grós, considerou hoje que o combate à corrupção em Angola "é seletivo" porque visa apenas os corruptos.
O procurador-geral, que falava à margem de uma conferência internacional sobre a consolidação do Estado de direito nos PALOP e Timor-Leste, que se realiza hoje em Luanda, respondia a uma questão de um jornalista que questionou Pitta Grós sobre críticas de alguns setores da sociedade civil e da oposição angolana quanto à alegada seletividade do combate à corrupção que tem visado familiares e colaboradores próximos do antigo Presidente José Eduardo dos Santos.
Além de rejeitar a seletividade, salientando que são apenas visados os corruptos, Pitta Grós afirmou que não existe em Angola o sentimento de impunidade que existia anteriormente, incluindo nas práticas de gestores públicos, que têm agora "outra atitude".
Questionado pela Lusa sobre a demora nas investigações relacionadas com a empresária Isabel dos Santos, filha do ex-Presidente, que é alvo de processos criminais e cíveis em Angola, adiantou que há questões relacionadas com a cooperação internacional que exigem tempo.
"E necessário fazer diligências e estamos dependentes de respostas do exterior, temos estado a fazer uma certa pressão para que essas respostas sejam dadas o mais rapidamente possível, mas não podemos fazer mais, temos de respeitar a soberania dos Estados, respeitar as suas instituições e, portanto, resta-nos aguardar. Mas não houve nenhum abrandamento, os processos continuam", garantiu Pitta Grós, reafirmando que os processos são demorados porque dependem "bastante da cooperação internacional".
Quanto aos ativos recuperados, estimados em mais de 5 mil milhões de dólares, têm sido encaminhados, em valores monetários para uma conta do Banco Nacional de Angola (BNA), enquanto os valores patrimoniais têm sido entregues ou ao Cofre da Justiça ou a departamento ministeriais.
A lei angolana atribui 10 por cento dos valores recuperados à Procuradoria-Geral da República, enquanto órgão recuperador, que servem para reforço da sua capacidade e melhoria das condições de trabalho, mas até ao momento a instituição ainda não foi beneficiada.
"Estamos ainda a ver como vamos fazer a operacionalização", indicou.
A conferência internacional, que reúne especialistas e altos quadros do sistema judiciário, bem como responsáveis políticos de Portugal e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor-Leste marcou a fase final do Projeto de Apoio à Consolidação do Estado de Direito (PACED), financiado pela União Europeia e cofinanciado pelo instituto Camões.
Helder Pitta Grós sublinhou que o início do PACED foi para Angola "um despertar" para a necessidade do país se preparar para enfrentar um tipo de criminalidade para a qual não havia quase formação.
"Serviu para esse despertar, serviu para darmos os primeiros passos e daí continuarmos a consolidar essa formação", realçou o mesmo responsável.
RCR // VM
Lusa/Fim
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Sapo: Portugal pede extensão de projeto de cooperação de justiça nos PALOP e Timor-Leste
Portugal pede extensão de projeto de cooperação de justiça nos PALOP e Timor-Leste
Portugal pediu a extensão por seis meses do Projeto de Apoio à Consolidação do Estado de Direito a (PACED), dirigido aos PALOP e Timor-Leste, para concretização de uma plataforma digital de comunicação e formação, foi hoje anunciado.
O anúncio foi feito por Pedro Pessoa e Costa, embaixador de Portugal em Luanda, que hoje acolhe uma conferência internacional sobre a consolidação do Estado de direito nos PALOP e Timor-Leste, marcando a fase final deste projeto financiado pela União Europeia e cofinanciado pelo instituto Camões.
"Temos ainda trabalho pela frente e é com orgulho e sentido de responsabilidade que devo aqui informar que foi já formalizada a solicitação à embaixadora europeia aqui em Angola de uma última extensão ao projeto, por mais seis meses, fundamentalmente para concretização da plataforma de comunicação e formação, de cariz colaborativo, entre os organismos de justiça", adiantou o diplomata, no início da sessão.
O objetivo é "potenciar a eficácia e a qualidade nas várias dimensões do projeto, nomeadamente na área da formação de magistrados e outros profissionais", justificou.
"O projeto foi conduzido desde o início e penso que todos os PALOP e Timor-Leste se revêm nele", disse à Lusa Pedro Pessoa e Costa, considerando que toda a comunidade internacional, além dos próprios países, beneficia do PACED, que visa prevenir e combater a corrupção, o branqueamento de capitais e a criminalidade organizada, especialmente o tráfico de estupefacientes, através da melhoria das capacidades humanas e institucionais.
Em outubro de 2014, a União Europeia e o instituto Camões celebraram um acordo de delegação para a execução do PACED que tinha duração prevista até dezembro de 2019, mas que teve, entretanto, duas extensões.
O PACED tem um orçamento global de 8,4 milhões de euros (7 milhões financiados pela União Europeia ao abrigo do 10.º Fundo Europeu de Desenvolvimento e 1,4 milhões de euros pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P.), verbas que foram aplicadas em aplicados em mais de 90 atividades, 38 ações de formação de formadores, elaboração de três manuais disponíveis online e 12 fóruns de reflexão e partilha de boas práticas.
A embaixadora da União Europeia, Jeannette Seppen, disse à Lusa que a extensão deverá ser concretizada, face aos bons resultados alcançados pelo projeto e vincou que a justiça será um dos focos do próximo pacote financeiro da União Europeia na área da cooperação, que está ainda a ser elaborado.
A conferência contou com intervenções online da ministra da Justiça portuguesa, Francisca Van Dunem, e do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Francisco André, que destacou os "incansáveis esforços de Angola" neste domínio e felicitou o país pelos resultados alcançados.
No encontro estão presentes altos quadros do sistema judiciário de Portugal, Angola, Moçambique, Timor-Leste, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau, bem como responsáveis políticos destes países.
A conferência é organizada em parceria com os ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos, do Interior e da Economia e Planeamento de Angola, o Banco Nacional de Angola, a Procuradoria-Geral da República de Angola e a Unidade de Informação Financeira.
RCR // VM
Lusa/Fim
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Repórter África: Embaixador português defende aumento do prazo de programa de cooperação de Justiça