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Perceção da corrupção no setor público melhora em quatro países parceiros do PACED

28.01.2021
Perceção da corrupção no setor público melhora em quatro países parceiros do PACED

Quatro dos seis países parceiros do PACED melhoraram a sua posição no Índice de Perceção da Corrupção relativo a 2020, divulgado hoje pela Transparência Internacional (TI). Este ranking avalia 180 países de acordo com os níveis de perceção da corrupção no setor público, de acordo com especialistas e empresários, usando uma escala de zero a 100 (onde zero é percecionado como altamente corrupto e 100 como altamente transparente) e pode ser consultado aqui.

Angola subiu quatro posições na lista e ocupa agora a 142ª posição, mantendo a tendência de melhoria pelo terceiro ano consecutivo. Timor-Leste somou 40 pontos passando do 93º para o 86.º lugar.
A Guiné-Bissau ascendeu da posição 168 para a 165, aumentando um ponto, enquanto São Tomé e Príncipe alcançou a 63ª posição com 47 pontos. Cabo Verde manteve-se no 41º lugar, com 58 pontos, sendo o terceiro país da África subsaariana com melhor classificação neste índice.

Dos países parceiros do PACED, apenas Moçambique piorou a sua posição neste índice, perdendo um ponto (de 26 para 25) e caindo três posições, para a 149ª, depois de no ano passado ter melhorado a sua classificação.

O Índice de Perceção da Corrupção 2020 destaca o impacto da corrupção nas respostas governamentais à pandemia provocada pela Covid-19 e revela que a corrupção persistente deteriora os sistemas de saúde e contribui para o retrocesso democrático. Os países com bom desempenho no índice investem mais em saúde, são mais capazes de fornecer cobertura universal de saúde e são menos propensos a violar as normas e instituições democráticas ou o Estado de Direito. 

No topo da tabela estão países como Nova Zelândia e Dinamarca, com 88 pontos, sendo as últimas posições ocupadas pela Somália e Sudão do Sul. 

O PACED tem como objetivos a afirmação e consolidação do Estado de Direito nos PALOP e em Timor-Leste, assim como a prevenção e luta contra a corrupção, o branqueamento de capitais e a criminalidade organizada, em particular, o tráfico de estupefacientes. A sua intervenção centra-se em ações destinadas a capacitar institucionalmente as autoridades competentes ao nível legislativo, executivo e judiciário, promovendo o intercâmbio e partilha de conhecimento e de boas práticas. 

Com duração até dezembro de 2021, o PACED tem um orçamento global de 8,4 milhões de euros (7 milhões financiados pela União Europeia ao abrigo do 10.º Fundo Europeu de Desenvolvimento e 1,4 milhões de euros pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I. P.), dos quais 8,05 milhões de euros administrados diretamente pelo Camões, I.P.

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